Duas décadas dedicadas a apenas um clube, melhor dizendo, vinte e um anos vestindo apenas a camisa tricolor, sempre com a mesma dedicação e empenho. Só por isso, Rogério Ceni mereceria ter uma estátua na porta do estádio do Morumbi.
Pelos títulos conquistados: Campeonatos Paulistas, três Brasileiros, um Rio-São Paulo, duas Libertadores e um Mundial, ele pode ser sagrado o maior ídolo que defendeu o São Paulo Futebol Clube, além do goleiro recordista de gols marcados, superando Chilavert. Mas isso ainda era pouco para ele: queria chegar ao milésimo jogo. Marca que só dois jogadores brasileiros alcançaram: Pelé, pelo Santos e Roberto Dinamite, pelo Vasco.
O maior patrimônio do São Paulo ontem foi recebido em seu estádio com muita festa da torcida e seus companheiros de equipe. O adversário era o desesperado Atlético Mineiro, que tenta escapar do seu segundo rebaixamento da história. Aos 26 segundos de jogo, Lucas deu as honras aos donos da casa marcando 1X0 para os são paulinos. Réver, aos dez tentou estragar a festa e empatou para o Galo. Gol de cabeça, sem chances pro Rogério. Aos seis do segundo tempo, Dagoberto marcou um golaço, um chute de longe que deu a vitória para o tricolor do Morumbi.
Para a festa ficar mais que completa, o resultado de 2X1 deu ao São Paulo a liderança provisória do Campeonato Brasileiro. A torcida em êxtase após o apito final cantou, com merecimento o nome de Rogério, que hoje é a representação viva do São Paulo Futebol Clube. Um atleta como ele, com tantos anos de fidelidade a uma camisa hoje em dia merece ser imortalizado, assim como a camisa 1 que ele veste. Parabéns a Rogério Ceni e à torcida são paulina por ter um atleta tão especial.
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